Atividades do Triplo D em tempo de confinamento
Em fase de confinamento devido à COVID-19, têm sido grandes os desafios e exigências, tanto a nível pessoal como profissional e académico, que apelam à adaptação e criatividade das famílias, escolas e instituições. O projeto Triplo D da Cáritas de Coimbra não é exceção e, com recurso a ferramentas digitais, atividades síncronas e assíncronas, campanhas e divulgação de conteúdos, tem conseguido dar continuidade ao seu trabalho.
“Os meninos e as meninas têm acesso aos mesmos direitos?”, “A opinião das crianças deve ser ouvida e valorizada?” ou “O que significa ser cidadão?”, são algumas das perguntas discutidas nas sessões de sensibilização online, destinadas a crianças e jovens, após o confinamento de janeiro de 2021. “Somos todos diferentes e muito importantes” é o mote para várias partilhas e discussões de ideias.
Também os adultos mais velhos (65+) viram as sessões presenciais transformarem-se em sessões online. Sendo um grupo-alvo que está mais isolado e protegido nesta pandemia, estas alternativas digitais estimulam a conversação e a socialização, contribuindo para o bem-estar dos participantes. Um exemplo é o trabalho realizado pelo CI Planalto, inserido na atividade Cidadãos (Inter)geracionais, um grupo de discussão comunitária constituído por adultos mais velhos (65+) do Centro Social S. Pedro, e por crianças e jovens do CATL-Centro de Atividades de Tempos Livres/CAJ – Centro de Atendimento a Jovens, do Centro Comunitário de S. José.
Os direitos humanos estiveram em debate na sessão de sensibilização realizada no dia 25 de janeiro de 2021, na Estrutura Residencial para Idosos – Casa de S. José, em concertação com o projeto DAPAS, que utilizou a tecnologia instalada no tablet do sistema DAPAS para a interação e comunicação online com os participantes, numa atividade adaptada à realidade atual.
O Triplo D é um projeto financiado pelo Programa Cidadãos Ativ@s (2018-2024), no âmbito do Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu – EEA Grants, gerido em Portugal pela Fundação Calouste Gulbenkian e a Fundação Bissaya Barreto.